Aninha.
Em ti o poema...
O amplo tecido da água...
Ou a forma do segredo...
Outrora conheceste,
A margem abandonada do desejo
Recebestes as mãos suaves da chuva...
Apagaram-se junto dos teus olhos
As praias
E as árvores
Que se ergueram um dia
Uma voz
No silêncio calmo das águas
Esquece as mentiras
Onde os gestos
Perderam os sorrisos
Ou o orvalho que os cerca
E serenamente...
Fecharam-se os sonhos de Deus
No interior de novos frutos
E abandonada fico
Junto a ti
Meu ANJO
ONDE PRINCIPIA A SOMBRA DESTE POEMA.
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